Ela

Ela

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Conselhos de uma louca.




Pare um minuto e imagine. Pense... Procure e ponha o pé na estrada.  Olhe para o céu, deixe o vento tocar seu rosto.  Ligue o som e reflita alto enquanto observa a paisagem, seja ela qual for.  Se precisar, grite, como se só existisse você, mas continue. Encontre, explore e irá achar. Talvez não o que esperava, mas nada melhor do que uma surpresa. Viaje, sinta a sensação de liberdade, sinta-se louco, sinta-se novo, seja você. Existe um mundo além da rotina, existe um mundo além de suas quatro paredes e que ainda precisa descobrir. Deixe o céu sobre seus olhos, a adrenalina sob seu corpo e o coração batendo a mil. “Deixe a vida te levar”.   


Larissa Quinelli

sábado, 29 de setembro de 2012

Como aprender


     É costume humano aprender a partir do que conhecemos por "erro". Erro por medo, erro por engano, erro por tentativa, por brincadeira... Enfim, burrices.
    O que define o errante do burro é a capacidade de saber se questionar e admitir as próprias falhas. E mesmo que sejam bruscas e inaceitáveis,  mas são falhas que pertencem ao processo de aprendizagem da vida de cada um.
     Há sempre aquela ideia de que deveremos saber aceitar a perder. Mas perder aquilo que nunca se teve é impossível. A incapacidade de pedir desculpas é uma perda de senso, de ética, e inclusive da sinceridade.      Não se deve disfarçar a mentira, a omissão. Todas elas tem o tempo certo pra retornar à vida de quem fez parte da história. Pode ser que você nunca a encontre - a verdade -, mas a confiança poderá também nunca mais ser encontrada.
     Mas burro daquele que crê, não daquele que erra. Quem acredita usa da propria sinceridade pra confiar, quem esconde, usa do medo pra enganar.
     Perca o medo, mas não perca a coragem de admitir seu tropeço.
Larissa Quinelli

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Seja!




Eis que um dia ou outro você se depara com a gratidão, com a saudosa sensação de dever cumprido, de aprendizagem passada a um próximo.
Ah, a vida... Sempre surpreendendo-nos. E eu lá  sabia da minha capacidade de ensinar, de ser espelho ou reflexo de alguém? E não é que sou?
Grata aos elogios, mas agora é minha vez.
Deixe que eu diga com meu olhos, naquela mistura do verde e do mel, que a sinceridade da sua coragem me traz graça;
Quem sabe na suavidade do meu singelo sorriso esteja meu possível e plausível agradecimento. Pelo o que?
Ah, por ser tao belo. Beleza de alma e coração. Por se levar o conforto sobre seus braços, o carisma nos lábios...Por ser você.
Por assumir, não desistir, não fraquejar. É, eu sei. Claro que você tem fraquezas, mas você é herói. E só por ser você. É a criança mais linda dos pais, o lutador mais forte dos avós, o irmão mais fiel dos amigos. Continue assim.
Você merece a luz de muitos sonhos, a gloria de muito otimismo e a vitória de muitas conquistas.
Parabéns ''eu'', você me conquistou.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Vita ...






Espero, quase sempre, demais ...
As vezes, de menos ...
Apressadamente correndo contra ele,
brincando com o tempo.
Busco sempre o mais...
me ergo bruscamente por dentro...
E enquanto muito peço dele,
ele sempre é capaz.
Nunca exijo, nunca finjo, logo nao escondo..
Nao peço, nao nego mas nao cutuque e ponto!
Mas digo:
Quem pouco faz, pouco se curte.
Quem muito fala, pouco discute.
Aprenda a viver, a escolher e sempre sorrir
Entenda que um buraco não é motivo de desistir.
Há sempre um montanha pra se subir,
há sempre um novo caminho a se seguir.
Dois passos para trás e você revive o próprio erro.
Um passo para frente e acredite no RECOMEÇO!
A sua obra vem dá sua força, dá sua confiança...
Confiar não exige dinheiro, não sufoca o tempo
Só pede pra se conhecer por dentro.
Há fé onde há o simples, há amor e coragem onde há humildade.
Ser irmão, ser amigo, ser anjo-coração
Diga sim, diga posso, diga então...
Há sempre uma vida pra se viver, se eu posso porquê não?


Larissa Quinelli









quarta-feira, 25 de maio de 2011

Se fico, se vou ...















Eu não sei onde vou, não sei onde existo...
Não sei se continuo, se paro, se fico. 
Já não sei onde luto, onde vivo, o que sou...
Se a dor já se foi, ficará ou ficou.
Eu não sei quantas vezes, de novo, uma ou três, 
Só nao quero que volte, machuque outra vez.
Esse fogo, socorro! Atormenta, me envolvo,
E eu não sei se eu ando, acelero ou se corro.
Eu preciso de ar, respirar e de paz,
Necessito de algo que alguém nunca faz.
Eu me perco no sempre, no agora e no talvez
  Vida linda, me leve ou me devolva de vez!

Larissa Quinelli.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mistérios .





Inspiração... Queria saber de onde vem - não esse processo de enxertar o peito com moléculas de oxigênio afim de se manter sobrevivente -  mas, mesmo que seja pelo simbolismo  de " sobreviver ",  minha inspiração passava por longe até alguém me retirar da âncora em que me sentei no fundo do mar, não a procura de um tesouro perdido, mas pela própria capacidade de VIVER.


Ah, momentos! Como se fosse fácil deixar minhas belas declarações drummondianas - " [...] Os ombros suportam o mundo/Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus./Tempo de absoluta depuração./Tempo em que não se diz mais: meu amor./Porque o amor resultou inútil."    e me esquivar das palpitações cardíacas a quais resultam a saudade, a angustia, a solidão, enfim .. a vida. E então me deparei com você mais um vez, é como se o consciente ainda estivesse a sua espera e o primeiro sopro do vento me trouxesse o seu perfume novamente, mesmo que eu não  o desejasse. E queria e ainda quero apenas me esconder - E tenho essa liberdade! - mas você persiste em me seguir. Poderia me deixar quieta por um tempo? Sem falar na hora certa, sem errar na hora errada?


 É tão ruim ficar calada quando você me provoca e insinua a minha fragilidade, o meu medo e logo eu apago a chama que voce deixou acesa.  Eu precisava lhe falar que ele - meu amante- era muito melhor que você, eu me sentia mais segura, não precisava me expressar e nem dizer eu te amo, ele ja sabia, me compreendia - se é que nao me engano quanto a suas intenções - sua paciência e calmaria amenizava as feridas que você largou aos olhares de quem menos se esperava, eu e ele por si só davamos conta de mantermos um relacionamento duradouro e ao mesmo tempo imprudente. Ninguém me aceitava com ele; porém pouco me importa se eu me mantenho dependente desse ' amor por um só'. Me procurava todas as horas sem pedir nada em troca; eu podia calar-me durante a eternidade - anos e anos de reproduções humanas- e ele estaria ali a minha espera. Entao voce vai e volta. Por que cargas d'aguas - assim refiro-me as suas atitudes inóspitas e pretensiosas - quer manter-me presa a você? Eu cansei de realizar suas vontades, de doar - o que chamam de coração, o órgão que mais me fere os sentimentos - e me ver isolada aos delírios. Alias, delírios os meus  ao qual voce inconsequentemente consegue provocar, suforcar. 


Amor! Você e suas posições desconexas, incoerentes. Há um bom tempo em que pretendo me arcadiar aos passos dos meus companheiros pastores e seu 'fugere urbem' ,seus passos em busca do 'locus amoenos' , assim dito ao lugar ameno a que sobrevivo ao lado da minha amante ' solidão ' .  E desta forma, inconveniente, lhe a apresento- o meu recurso de escolha preferivel a voce.
Agora entenda amor, como dói o holocausto que a sua presença me provoca e me tira o rumo,  a liberdade de descobrir os mistérios que um dia você os restringiu de mim. 
             ...




Dedicado: Marcos Coutinho.